quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

'Mundo não pode abandonar Gaza', apelam líderes de órgãos internacionais…

 Jamil Chade Colunista do UOL

30/01/2024 20h39

 

Numa rara declaração conjunta, os chefes das principais entidades internacionais fizeram um apelo na noite desta terça-feira para que os governos desistam da ideia de suspender recursos para a agência da ONU para os refugiados palestinos, a UNRWA. A iniciativa ocorre no mesmo dia em que o maior doador, o governo dos EUA, anunciou que vai exigir uma reforma completa da entidade, antes de voltar a dar recursos. Já Israel chama a agência da ONU de "fachada para o Hamas".

 

Em Nova Iorque, uma reunião de emergência foi realizada entre a entidade e seus principais doadores, depois dos escândalos envolvendo a suspeita de que doze dos 13 mil funcionários da agência teriam participado dos ataques do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023. Israel ainda acusa 190 funcionários da agência da ONU de serem agentes duplos do Hamas.

             

Como resultado, 17 países anunciaram que estão suspendendo os repasses para o organismo em Gaza, responsável por atender a 2,2 milhões de pessoas. Juntos, esses doadores representam mais de 50% do orçamento da entidade que já avisou que deixará de operar ao final de fevereiro se os recursos não forem restabelecidos.

             

"As alegações de envolvimento de vários funcionários da UNRWA nos hediondos ataques a Israel em 7 de outubro são horríveis", afirmam os diretores das principais agências internacionais e da ONU. "Como disse o secretário-geral (António Guterres), qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado", alertaram.

             

Mas eles apontam que não é hora de deixar Gaza sem dinheiro.

 

"Não devemos impedir que uma organização inteira cumpra seu mandato de atender pessoas com necessidades desesperadas", afirmam.

             

"Os eventos angustiantes que vêm ocorrendo em Gaza desde 7 de outubro deixaram centenas de milhares de pessoas desabrigadas e à beira da fome. A UNRWA, como a maior organização humanitária em Gaza, tem fornecido alimentos, abrigo e proteção, mesmo quando seus próprios funcionários estão sendo deslocados e mortos", explicam.

             

"As decisões de vários Estados-Membros de suspender os fundos da UNRWA terão consequências catastróficas para a população de Gaza. Nenhuma outra entidade tem a capacidade de fornecer a escala e a amplitude da assistência de que 2,2 milhões de pessoas em Gaza precisam com urgência", alertam.

             

"Apelamos para que essas decisões sejam reconsideradas", pedem.

             

Segundo eles, a UNRWA anunciou uma revisão completa e independente da organização, e o Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU foi ativado.

             

"A retirada de fundos da UNRWA é perigosa e resultaria no colapso do sistema humanitário em Gaza, com consequências humanitárias e de direitos humanos de longo alcance no território palestino ocupado e em toda a região", insistem.

             

"O mundo não pode abandonar o povo de Gaza", completam.

             

Assinam a declaração:

Martin Griffiths, Coordenador de Ajuda de Emergência e Subsecretário Geral para Assuntos Humanitários (OCHA)

Jane Backhurst, Presidente do ICVA (Christian Aid)

Jamie Munn, Diretor Executivo, Conselho Internacional de Agências Voluntárias (ICVA)

Amy E. Pope, Diretora Geral, Organização Internacional para Migração (IOM)

Volker Türk, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR)

Paula Gaviria Betancur, Relatora Especial das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos das Pessoas Deslocadas Internamente

Achim Steiner, Administrador, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Natalia Kanem, Diretora Executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)

Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR)

Michal Mlynár, Diretor Executivo do Programa de Assentamento Humano das Nações Unidas (UN-Habitat)

Catherine Russell, Diretora Executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)

Sima Bahous, subsecretária-geral e diretora executiva da ONU Mulheres

Cindy McCain, diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos (WFP)

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)

 

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/01/30/mundo-nao-pode-abandonar-gaza-apelam-lideres-de-orgao-internacionais.htm?cmpid=copiaecola





terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Carlos Bolsonaro vai prestar depoimento à PF sobre caso da Abin paralela, diz Bolsonaro

O vereador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, vai prestar depoimento à Polícia Federal (PF) na terça-feira (30), no âmbito de uma investigação relacionada à suposta Abin paralela.
A informação foi confirmada pelo próprio ex-presidente em uma entrevista à CNN Brasil.
Jair Bolsonaro disse que o processo está sob segredo de Justiça e que nem ele nem seu filho têm qualquer ligação com o alegado uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem.
Ele questionou a urgência das perguntas e solicitou evidências que comprovem a existência do caso.

O que é a Abin paralela?

A PF deflagrou uma operação na manhã desta segunda-feira (29) para investigar uma suposta atuação irregular da Abin, durante o governo Bolsonaro — o órgão teria monitorado possíveis desafetos do ex-presidente.
Carlos Bolsonaro e seus assessores foram alvos dessa operação, que envolveu nove mandados de busca e apreensão em diversas cidades do país, incluindo Angra dos Reis (RJ), Rio de Janeiro, Brasília (DF), Formosa (GO) e Salvador (BA).
A operação da PF visa avançar no núcleo político desse suposto esquema, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente.
A investigação trata sobre a invasão clandestina da rede de infraestrutura de telefonia do país e o uso de técnicas próprias de investigação policial sem a devida autorização judicial.
O crime envolve o uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis sem o conhecimento dos monitorados e sem autorização judicial.
O deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, também foi alvo da operação. Ramagem, que comandou a agência durante o governo Bolsonaroé pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro com o apoio do ex-presidente.
A ação da PF de hoje (29) é uma continuação das investigações da operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.

 

Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240129/carlos-bolsonaro-vai-prestar-depoimento-na-pf-sobre-caso-da-abin-paralela-diz-bolsonaro-32784223.html

18:21 29.01.2024 

 


Ataque direto dos EUA ao Irã abriria a 'Caixa de Pandora', diz analista político

Tendo acusado sem fundamento o Irã de planejar o recente ataque mortal à base militar dos EUA na Jordânia, Joe Biden e sua equipe estão supostamente considerando um ataque secreto contra Teerã ou funcionários do país, de acordo com a Bloomberg. Em entrevista à Sputnik, um especialista em assuntos internacionais analisa o caso.
O ataque com drones no fim de semana que deixou três soldados estadunidenses mortos e 34 feridos está aumentando a pressão sobre Biden antes das eleições presidenciais de 2024, de acordo com a imprensa dos EUA. A administração Biden jogou a culpa sobre Teerã, não apresentando evidências para apoiar suas declarações.
"Um ataque direto ao Irã abrirá a 'Caixa de Pandora'", disse à Sputnik o professor Hossein Askari, analista político e professor emérito de negócios e assuntos internacionais da Universidade George Washington.

"Se o ataque foi de milícia iraquiana que o Irã apoia, então um ataque dos EUA à milícia afetará as relações com o Iraque, que já se opôs a outras respostas dos EUA às milícias e está envolvido em negociações para os EUA saírem do Iraque. É um ano eleitoral nos EUA e há muita pressão sobre Biden para ser 'duro' com o Irã", observa o analista político.

 Segundo Askari, Biden está entre a cruz e a espada: não importa o que ele faça, é provável que seja alvo de fortes críticas por ser muito fraco ou escalar o conflito.

"Um ataque dentro do Irã, sem dúvida, ampliaria a guerra, com o final do jogo se tornando ainda mais sombrio e [um ataque] dentro do Iraque prejudicando ainda mais as relações entre EUA e Iraque", frisou o professor.
Ele acredita que mesmo assim Biden vai atacar, e que o ataque vai pôr mais lenha na fogueira uma vez que Teerã está "ainda procurando vingança ao assassinado do general Soleimani e do líder da milícia iraquiana, Abu Mahdi al-Muhandis".

Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240130/ataque-direto-dos-eua-ao-ira-abriria-a-caixa-de-pandora-diz-analista-politico-32790222.html
08:42 30.01.2024 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Ataque à base dos EUA na Jordânia é uma escalada perigosa, alerta ex-diretor da CIA

 O ex-diretor da Agência Central de inteligência (CIA) John Brennan declarou que o ataque à base militar dos EUA na Jordânia é uma "escalada perigosa" da situação no Oriente Médio.

Anteriormente, o Comando Central dos EUA informou que, no ataque de 28 de janeiro à base militar dos EUA na Jordânia, foram mortos três militares, mais de 30 ficaram feridos. O gabinete de ministros jordaniano afirmou, por sua vez, que o ataque contra os militares americanos ocorreu fora da Jordânia, e que foi atingida a base de Al-Tanf na Síria.
Conforme declarou Brennan no programa da MSNBC Inside com Jen Psaki, os drones usados no ataque estavam recheados de explosivos e detonaram com o impacto.
"Isto [o ataque à base dos EUA] é uma escalada muito perigosa, dado que três militares estadunidenses foram mortos e mais de duas dezenas ficaram feridos – este é um ataque sério", disse Brennan.
O ex-diretor da CIA acrescentou que o atentado pode ter consequências. Segundo ele, a Casa Branca está trabalhando com os serviços de inteligência para identificar os responsáveis pelo ataque à base, determinar se eles estão relacionados ao Irã e usar essas informações para suas ações futuras.
Desde o início do agravamento do conflito israelo-palestino, as tropas dos EUA no Iraque e na Síria têm sido regularmente atacadas com foguetes e drones por grupos armados que, segundo Washington, seriam pró-iranianos. Ao mesmo tempo, as autoridades iranianas declararam que os grupos xiitas armados que atacam as bases americanas não têm nada a ver com o Irã e não recebem ordens da República Islâmica.

Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240129/-ataque-a-base-dos-eua-na-jordania-e-uma-escalada-perigosa-alerta-ex-diretor-da-cia-32772296.html
07:07 29.01.2024 

EUA ponderam operação secreta contra o Irã, após morte de 3 soldados em base militar, diz mídia

 Os EUA estão considerando realizar uma operação secreta contra o Irã depois que três soldados norte-americanos foram mortos em um ataque a uma base americana perto da fronteira entre a Jordânia e a Síria, escreve a Bloomberg com referência a uma fonte familiarizada com a posição dos EUA.

"Uma possibilidade é uma operação secreta em que os EUA atacam o Irã, mas não assumem a responsabilidade, enviando, ainda assim, uma mensagem clara", escreve a agência.
Destaca-se que não se exclui a opção de uma resposta direta dos EUA através de ataques a altos funcionários iranianos, tal como foi realizado sob as ordens do ex-presidente dos EUA Donald Trump contra o general Qassem Soleimani, comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) em um ataque de drone perto do Aeroporto Internacional de Bagdá em 2020.

De acordo com a mídia, a reação de Biden ao ataque a uma base perto da fronteira Jordânia-Síria será decisiva para sua presidência: se buscar "punir" os autores do ataque, ele poderá envolver os EUA em um confronto direto com a liderança iraniana.

Há uma controvérsia sobre se a base norte-americana visada se situava na Jordânia ou na Síria. Autoridades dos EUA alegaram que o ataque atingiu a Torre 22 na Jordânia, que a mídia norte-americana descreve como um "pequeno posto avançado dos EUA" no nordeste do país. Por outro lado, o porta-voz do governo jordaniano, Muhannad al-Mubaidin, disse a um canal de TV local que na verdade o ataque foi contra a base de Al-Tanf, que abriga um contingente substancial militar dos EUA na Síria.
Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240129/eua-ponderam-operacao-secreta-contra-o-ira-apos-morte-de-3-soldados-em-base-militar-diz-midia-32771829.html
04:12 29.01.2024 

domingo, 28 de janeiro de 2024

Estudantes de baixa renda poderão receber incentivo financeiro para conclusão dos estudos

 O governo federal sancionou, na terça-feira (16), o programa Pé de Meia (Lei 14.818/24) que prevê o pagamento de um valor mensal aos estudantes de baixa renda matriculados no ensino médio. A iniciativa surge como um estímulo para que os alunos permaneçam e concluam os estudos. 

O programa é direcionado aos estudantes matriculados no ensino médio da rede pública menos favorecidos, e pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). De acordo com o texto, aqueles com renda mensal até R$ 218 por pessoa serão prioridades no recebimento.

Segundo a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda Andrade, o benefício surge em um bom momento para jovens que encaram a necessidade de abandonar os estudos para ajudar a família financeiramente. "Considerando que o maior motivo da evasão escolar no ensino médio é por conta do trabalho, e que essas pessoas precisam fazer uma escolha entre aumentar a renda da família ou estudar, esse benefício vem no momento extremamente oportuno", considera.

Ela conta que esse é um tema historicamente discutido em conferências feitas pela CNTE, na busca de soluções que garantam a permanência e a conclusão do ensino médio pelos jovens.

"Pode contribuir muito com a permanência e, assim, a gente espera reduzir significativamente a taxa de abandono dos nossos estudantes no ensino médio. Esperamos que, de fato, a juventude consiga concluir o ensino médio e avançar para educação superior", relata.

Requisitos 

- Após ter sido selecionado, o estudante poderá acessar o benefício caso respeite os seguintes requisitos:

  • - Realizar a matrícula no início de cada ano letivo; 
  • - Manter a frequência de 80% do total de horas letivas (a Lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê 75%);
  • - er aprovado no fim do ano letivo;
  • - Participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e de avaliações aplicadas pelos outros entes federativos, quando houver;
  • - Realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último ano do ensino médio público;
  • - Participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), no caso da modalidade EJA.

Os repasses serão feitos ao longo do ano em um tipo de poupança dos estudantes. Entretanto, o valor ainda não foi definido.

"Claro que o valor precisa ser definido a partir do que o país tem de orçamento, mas também precisamos ter o cuidado para não ser um valor tão reduzido e que isso continue sendo um impedimento. Esperamos que esse valor permita que as necessidades dessas pessoas sejam realmente atendidas com dignidade", frisa Guelda.

Vetos

Entre os vetos feitos pelo presidente Lula, está a retirada do item que proibia o acúmulo do incentivo educacional com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

Segundo o presidente, “Ao proibir a acumulação do incentivo financeiro-educacional com o BPC, destinado às pessoas com deficiência e de baixa renda, a medida poderia desestimular os beneficiários do BPC a frequentarem as escolas, a concluírem cada ano letivo com êxito e a participarem do Exame Nacional do Ensino Médio e dos exames de avaliação da educação básica”, justificou.

Outro veto foi feito sobre o item que determinava o aumento da frequência mínima do total de horas eletivas, de 80% para 85%, em até três anos após a implementação do incentivo. O argumento é de que a medida seria contrária ao interesse público, além de desestimular a permanência na escola, e a conclusão do ensino médio. 

 Com informações da Agência Câmara de Notícia

Fonte: https://www.cnte.org.br/index.php/menu/comunicacao/posts/noticias/77066-estudantes-de-baixa-renda-poderao-receber-incentivo-financeiro-para-conclusao-dos-estudos

23 Janeiro 2024 - 17:59h

Delegado da PF investigado por esquema de espionagem na Abin é exonerado

O delegado da Polícia Federal (PF) Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho foi dispensado de suas funções como coordenador de aviação operacional da Coordenação Geral de Apoio Operacional da Diretoria Executiva da corporação.
A medida foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública substituto, Diego Galdino. A decisão ocorre em meio a investigações que apontam a participação de Carlos em um esquema de espionagem irregular dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Na época em que Alexandre Ramagem era diretor-geral da agência, Carlos ocupava o cargo de secretário de Planejamento e Gestão.

Ex-diretor da Abin, Ramagem ocupa atualmente cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro, pelo Partido Liberal (PL). Ele foi alvo da operação Vigilância Aproximada, da PF, realizada na última quinta-feira (25).

A investigação aborda a possível "instrumentalização" da Abin para monitorar ilegalmente diversas autoridades, pessoas envolvidas em investigações e desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O crime em questão envolveria o uso do software First Mile, uma ferramenta de geolocalização que permitia identificar as movimentações de pessoas através de seus celulares.
Segundo as investigações, Ramagem e Carlos Afonso agiram para evitar a divulgação da irregularidade, interferindo em apurações disciplinares e anulando um processo administrativo disciplinar relacionado ao tema.
A operação da PF, autorizada por decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou que o sistema de monitoramento foi utilizado de fevereiro de 2019 a abril de 2021.

O relatório de Moraes destaca a atuação da "alta gestão" da Abin, incluindo Ramagem e Carlos Afonso, na tentativa de dar aparência de legalidade ao uso irregular do software. 


Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240127/delegado-da-pf-investigado-por-esquema-de-espionagem-na-abin-e-exonerado-32748434.html

01:43 27.01.2024 

Mídia: houthis mostram que Marinha do Reino Unido não pode competir com frotas da Rússia e da China

Os navios britânicos se mostraram pouco capazes de acertar em alvos terrestres dos militantes, obrigando os EUA a realizar essas missões, segundo o The Telegraph.
Nenhum navio britânico conseguiu atingir alvos terrestres dos houthis no Iêmen devido à falta de poder de fogo, lançando dúvidas sobre a capacidade da Marinha do Reino Unido de combater a Rússia, escreveu no sábado (27) o jornal britânico The Telegraph.
"Nenhum dos destróieres ou fragatas da Marinha Real tem a capacidade de atingir alvos terrestres, deixando que os EUA realizem a maioria dos ataques aos alvos houthis", indica a matéria.

De acordo com declarações prestadas pelo contra-almirante britânico aposentado Chris Parry, esse problema mostra a incapacidade da frota britânica de competir com a Marinha russa ou chinesa.

"A verdadeira preocupação é de não conseguirmos acompanhar o ritmo dos adversários russos e chineses e veremos mais e mais desses problemas", avisou ele.
As forças dos EUA e do Reino Unido têm conduzido frequentes ataques contra alvos dos houthis no Iêmen, em particular uma "instalação de armazenamento subterrâneo", bem como os lançadores de mísseis dos houthis.

Em meados de novembro, em um sinal de apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, os houthis começaram a atacar navios afiliados a Israel no mar Vermelho, causando uma queda acentuada no tráfego marítimo através do canal de Suez. 


Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240128/midia-houthis-mostram-que-marinha-do-reino-unido-nao-pode-competir-com-frotas-da-russia-e-da-china-32763848.html

10:35 28.01.2024


Forças de Defesa de Israel atingem alvos do Hezbollah após ataques do Líbano

 As Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram neste sábado (27) vários lançamentos de foguetes do Líbano para o norte de Israel e disseram que caças israelenses atingiram alvos do Hezbollah no sul do Líbano em retaliação.

"Após as sirenes que soaram hoje no norte de Israel sobre a infiltração de uma aeronave hostil, o sistema de defesa aérea das FDI interceptou com sucesso um alvo aéreo em território libanês suspeito de estar se aproximando do território israelense", disse o Exército de Israel em seu canal no Telegram.
"Ao longo do dia, numerosos lançamentos foram identificados cruzando o Líbano para o norte de Israel... Hoje cedo, caças das FDI atingiram vários alvos terroristas do Hezbollah no Líbano, incluindo um posto militar e um complexo usado por terroristas do Hezbollah nas áreas de Blida e Marwahin. Infraestrutura terrorista adicional foi atingida na área de Aita al-Shaab", disseram as FDI.
Autoridades mundiais temem a escalada no conflito na região, com um possível combate aberto entre Israel e as forças do Hezbollah.

Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240127/forcas-de-defesa-de-israel-atingem-alvos-do-hezbollah-apos-ataques-do-libano-32759484.html
21:33 27.01.2024 

Sem energia russa, dependência da UE do GNL dos EUA está repleta de riscos, diz mídia

 As sanções do Ocidente contra a Rússia levaram, em particular, à interrupção do fornecimento de energia russa à Europa, bem como à expansão da influência dos EUA no que respeita ao gás natural liquefeito (GNL) no continente.

A crescente dependência da Europa do GNL dos EUA está "ficando mais arriscada a cada dia" em meio à decisão do presidente norte-americano Joe Biden de suspender a aprovação de novas licenças de exportação para o combustível, informou a Bloomberg.
A agência de notícias dos EUA alertou que, embora os EUA continuem sendo o "principal aliado da UE no G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido], com grande influência econômica e relativa estabilidade política, uma tão grande dependência, mesmo de uma nação amiga, traz riscos".

"A decisão da Europa de substituir o gás russo pelo GNL norte-americano [...], significa que a sua segurança energética continua dependente de fatores muito fora de seu controle, como a temporada de furacões no Atlântico ou o jogo político em Washington, DC", segundo a Bloomberg.

Agora, prosseguiu o meio de comunicação, os comerciantes de energia na Europa vão ter de levar em conta eventos que estão localizados a milhares de quilômetros de distância, incluindo interrupções nas usinas da costa do Golfo ou ondas de frio repentinas de Houston a Guangzhou, que "podem redesenhar o mapa de negociações lucrativas durante a noite."
A Bloomberg também cita o pesquisador associado sênior Ira Joseph, do Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia, dizendo que a dependência europeia do GNL dos EUA crescerá ainda mais se "o gás russo não reaparecer e os catarianos decidirem não se envolver em uma guerra de preços por uma participação de mercado".
"A vantagem para a Europa é um conjunto diversificado de fornecedores dos EUA. O risco é uma grande mudança na política dos EUA no futuro", destacou Joseph, em uma aparente referência ao possível fracasso do presidente Biden nas eleições presidenciais de novembro de 2024 nos Estados Unidos.
No ano passado, Ditte Juul Jorgensen, diretora-geral de energia da Comissão Europeia, disse que a intenção da UE de diversificar o gás natural russo significa que será forçada a depender do GNL dos EUA nas próximas décadas.
Após a interrupção do fornecimento de gás russo em 2022 devido às sanções ocidentais a Moscou em função da operação militar especial da Rússia, a Europa viu-se a braços com contas de energia mais caras e uma inflação acelerada.
A Alemanha, por exemplo, importou 2,5 vezes menos gás entre janeiro e setembro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2021, mas não conseguiu fazer quaisquer poupanças, uma vez que os preços também cresceram 2,5 vezes, de acordo com cálculos da Sputnik baseados em dados do serviço estatístico alemão.

Também no ano passado, o ministro da Energia russo, Nikolai Shulginov, disse à Sputnik que as exportações de GNL do país já aumentaram significativamente desde o início de 2023. "Existem compradores de GNL russo em todo o mundo. E estes não são apenas os nossos novos parceiros no Sudeste Asiático, mas também os consumidores europeus", sublinhou Shulginov.


Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240128/sem-energia-russa-dependencia-da-ue-do-gnl-dos-eua-esta-repleta-de-riscos-diz-midia-32764449.html
11:07 28.01.2024