Os aliados da França não entenderam nem apoiaram a ideia do presidente francês Macron de um possível envio de tropas para a Ucrânia, declarou à Rádio Sputnik Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
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28.02.2024 (atualizado: 09:22 28.02.2024
Esta
mesma declaração chocou seus aliados da OTAN. Logo, algumas horas depois, foi
feita uma série de declarações pela liderança dos países da OTAN, ministros das Relações Exteriores,
ministros da Defesa, que disseram que eles [...] se desassociam desta declaração de Macron. Que eles mesmos não planejam nada
disso, não planejam enviar ninguém e entendem que isso já será uma
história diferente", disse Zakharova.
Segundo
a diplomata, entre seus próprios parceiros, aliados e amigos, "ninguém
entendeu" por que Macron fez tal declaração.
"Com
a pausa financeira de Washington [de assistência a Kiev], ele forneceu uma
certa ajuda político-informacional à Casa Branca, para investir ao menos alguma
coisa em apoio ao regime de Kiev", explicou Zakharova uma
das versões do motivo da fala de Macron que circulam na mídia ocidental.
O
presidente da França, Emmanuel Macron, comentou anteriormente que
os líderes dos países ocidentais haviam debatido a possibilidade do envio de
militares à Ucrânia. Ele admitiu que não havia consenso sobre o assunto,
mas que a situação poderia mudar.
Ontem
(27), o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov disse que, se as tropas
forem enviadas, "teremos que falar não sobre a probabilidade, mas sobre a
inevitabilidade de um confronto direto entre a Rússia e a OTAN".