Goiânia,
_______ de _____________ de 2018.
Nome:
__________________________________
Professor:
Marcelo Henrique Junta
Atividade
Complementar sobre Neocolonialismo
1.
Explique quais os interesses dos países europeus em
dividir a África e Ásia.
2.
Explique de que forma
a Segunda Revolução Industrial contribuiu para o surgimento do neocolonialismo.
Leia o texto a seguir:
“Por
mais que retrocedamos na História, acharemos que a África está sempre fechada
no contato com o resto do mundo, é um país criança envolvido na escuridão da
noite, aquém da luz da história consciente. O negro representa o homem natural
em toda a sua barbárie e violência; para compreendê-lo devemos esquecer todas
as representações europeias. Devemos esquecer Deus e as leis morais”.
HEGEL, Georg W. F. Filosofia de la historia
universal. Apud
HERNANDEZ, Leila M.G. A África na sala de aula: visita à história
contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 20-21. [Adaptado]
3. O fragmento é um indicador da forma predominante como os
europeus observavam o continente africano no século XIX. Essa observação
relacionava-se a uma definição sobre a cultura, que se identificava com a ideia
de:
a)
progresso
social, materializado pelas realizações humanas como forma de se opor à
natureza.
b)
tolerância
cívica, verificada no respeito ao contato com o outro, com vistas a manter seus
hábitos.
c)
autonomia
política, expressa na escolha do homem negro por uma vida apartada da
comunidade.
d)
liberdade
religiosa, manifesta na relativização dos padrões éticos europeus.
e)
respeito
às tradições, associado ao reconhecimento do valor do passado para as
comunidades locais.
4. Podemos dizer que o neocolonialismo, no continente
africano, produziu efeitos como:
a)
o
confronto entre os reinos de Songhai e Mali.
b)
o
alto desenvolvimento tecnológico de regiões como o Zaire, ou Congo Belga.
c)
a
exportação do modo de vida africano para a Europa.
d)
as
Guerras dos Bôeres.
e)
a
divisão territorial africana de acordo com cada tribo e etnia existente.
5. Entre novembro de 1884 e fevereiro de
1885, representantes de países europeus, dos Estados Unidos e do Império
Otomano participaram de negociações sobre o continente africano. O conjunto de
reuniões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, tratou da:
a)
incorporação da Libéria aos domínios
norte-americanos, em troca do controle da África do Sul pela Inglaterra e
Holanda.
b)
independência de Angola e Moçambique e da
incorporação do Congo ao império ultramarino português.
c)
ocupação e do controle do território africano
de acordo com os interesses das diversas potências representadas.
d)
condenação do regime do Apartheid
estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico.
e)
incorporação da Etiópia aos domínios
italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha.
6.
Como forma de
justificar a dominação dos continentes africano e asiático, as potências
europeias valeram-se de teses científicas da época que pregavam a superioridade
da civilização europeia com relação às demais. Essas teses foram difundidas
pela doutrina do(a):
a) Liberalismo
b) Mercantilismo
c) Estamento Burocrático
d) Sociobiologia
e) Darwinismo Social
7. O neocolonialismo no continente africano
foi justificado pelos europeus como missão civilizatória para encobrir seus
interesses econômicos nesse território. Além disso, o neocolonialismo era
baseado em inúmeras teorias raciais do período, destacando-se entre elas o
darwinismo social. Acerca do darwinismo social, podemos afirmar que:
a)
partindo de uma leitura incorreta e racista
da Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, o darwinismo social
defendia a existência de raças humanas naturalmente superiores às outras.
b)
o darwinismo social partia do princípio de
que a adoção do cristianismo pelos europeus tornava-os superiores aos povos
pagãos.
c)
partia de um determinismo geográfico, que
afirmava que o clima típico dos trópicos justificava a “inferioridade” do
desenvolvimento social dos povos da África.
d)
reforçava a visão fraternal da época que
reforçava os laços de igualdade entre europeus e africanos.
e)
afirmava que um povo com o poder das armas
modernas obrigatoriamente deveria impor seu domínio contra outros povos.
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